segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tarefa: conversa telefônica



- Alo? Carlos é você?
-Sim sou eu Joca, mas o que foi que aconteceu?
-Nada não eu só queria conversar com alguém.
- E precisava ser tão cedo assim? Você nunca me liga tão cedo assim, aconteceu algo não é? Vamos conte logo tenho que sair para o trabalho.
-Hum... Acho melhor deixar quieto, nem sei se você acreditaria em mim.
- Mas o que foi que aconteceu Joca? Você está me deixando preocupado com o seu nervosismo, onde já se viu achar que eu não acreditaria em você, somos amigos desde a infância.
 -Carlos, agora a pouco tocaram a campainha da minha casa, mas eu demorei só um pouquinho para atender e me acontece isso.
- Isso o quê Joca? Qual o problema de se demorar um pouco para atender a campainha eu vivo deixando esses vendedores plantados na porta me esperando!
-Só que quando fui atender não era vendedor não, era um morto!
- O quê? Como assim um morto, você só pode estar brincando comigo!
- Eu disse que você não ia acreditar!
- Calma lá Joca e que esse não é um assunto que se espere assim tão cedo.
-Se morto não é assunto paro logo cedo muito menos uma visita, não sei o que fazer!
- Como assim não sabe o quê fazer? Você conhece a pessoa? E algum vizinho seu? É homem ou mulher?
- Caramba não liguei para a polícia ainda, pois sabia que iam me encher de perguntas e olha só o que você está fazendo1!
- Joca isso é muito sério, responde logo.
- Bem é um homem de meia idade e eu nunca vi mais gordo em minha vida, não se parece com nenhum dos meus vizinhos, aliás, podia ser o pai de qualquer um deles, esqueceu que por causa da grana curta estou morando numa república?
- Não se preocupe então amigo às vezes era realmente um pai procurando por seu filho em seus últimos suspiros, ligue logo para polícia que estou indo aí te ajudar.
-Aí meu Deus era só o que me faltava mesmo além dos problemas financeiros a com a polícia agora também, tudo bem vou ligar para eles! Mas você vem mesmo?
- Já estou indo.
-Obrigado Carlos e até logo.
Texto produzido por: 
Fabiana A. Massari Contreras

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