segunda-feira, 30 de abril de 2012

CONVERSA AO TELEFONE

Atendento a tarefa do curso, segue a conversa telefônica proposta
- Carlão, é você cara?
- Você liga pra minha casa uma hora dessas e ainda pergunta quem é? Sou eu , claro. Que foi?
- Meu, aconteceu uma coisa muito estranha. Eu levantei às seis e meia pra ir trabalhar, como todos os dias e aí, quando eu estava no banho, a campainha tocou.
- Ai, tá cedo. Eu ainda tenho meia hora pra dormir e você me liga pra falar de campainha?!
- Espera, espera. Eu saí rapinho do banheiro pra atender a porta e aí, cara! Você não sabe o que aconteceu!
- Hã, o quê? Tinha um cara morto, caído na minha porta!
- O quê? Não delira!
- É sim! E o pior é que eu nem faço ideia de quem seja. Nunca vi mais gordo. Agora a polícia está aqui. Disseram que eu vou ter que ir até a delegacia pra prestar depoimento. Eu posso com isso? Pra que esse cara veio morrer na minha porta?
- Credo, Luiz! Tem coisas que só acontecem com você...
-É... Acho que sim. Mas estou um pouco assustado. Será que eu devo ir à delegacia com um advogado?
-Se isso te deixar mais seguro... Mas você não tem nada com isso. Estava na sua casa e nem conhece o morto... Vai ver ele queria pedir ajuda. Já sabem do quê ele morreu?
- Parece que levou uma facada... Cara, agora eu tenho que desligar. O policial está me chamando. Você avisa lá na empresa que eu vou chegar mais tarde?
- Tá bom. Se precisar de alguma coisa, liga. Um abraço.
- Outro. Tchau.
-Thau.
Texto produzido por:
Maria Cláudia de Lima Medeiros


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